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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Responsabilidade Social: Planejando Ações Socialmente responsáveis

Nestes tempos hodiernos, as organizações ganharam uma preocupação a mais: implementar, efetivamente, programas de responsabilidade social. Esta questão, até então gravitando na órbita das instituições, penetrou a confortável camada do "isto não é comigo, o governo cuida disso" e passou a fazer parte do dia-a-dia, da rotina dos gestores e de seus empreendimentos.

O foco das organizações, em relação à comunidade, até há pouco tempo direcionado, apenas, para o mercado, analisando seus desejos e sua capacidade de compra, agora, também se volta para os aspectos sociais, avaliando aquilo que a comunidade necessita, além é claro, dos produtos ou serviços que a instituição oferece.

Isto se faz necessário, hoje, onde as forças globais de mudança, fruto das revoluções tecnológicas, demográficas, de mercado e de valores têm alterado, significativamente, o processo de gestão das organizações, haja vista que, inequivocamente, a inter-relação entre as instituições e as comunidades, encontra-se cada vez mais estreita, indicando que, de fato, uma precisa da outra para serem prósperas e felizes.

Na análise das necessidades da comunidade onde a empresa está inserida, os itens a serem verificados são vários e diversificados, tendo em vista que as ações socialmente responsáveis, ao contrário do que se pensa, não abrangem, apenas, as questões relacionadas àquelas necessidades básicas da coletividade, como o oferecimento de alimentos ou de acesso ao tratamento de doenças.

A ação socialmente responsável abrange, também, outros temas emergentes de gestão, tais como a preocupação com o meio ambiente saudável, com a saúde e o bem-estar das pessoas, preocupações com a diversidade e os direitos humanos, além da preocupação com a ação social propriamente dita.

Não obstante as empresas estarem despertando para o trabalho socialmente responsável -o que se comprova por recente pesquisa da FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, na qual se registra que a maioria das empresas sediadas neste Estado desenvolveu algum tipo de ação social nos últimos anos - percebe-se, no entanto, que a maior parte das ações sociais desenvolvidas, foram feitas sem nenhuma sistematização, de forma difusa e amadora.

Um projeto de ação socialmente responsável precisa ser bem elaborado e, principalmente, atender aos desejos dos stakeholders. Esta denominação abrange todas as partes envolvidas com a entidade: seus proprietários, sócios ou acionistas, os diretores, os funcionários, os prestadores de serviço, os fornecedores, os clientes, o governo, o meio ambiente e a comunidade. A empresa deve desenvolver a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender à demanda de todos, e não de algumas partes, e promover a melhoria da qualidade de vida da comunidade como um todo.

Assim como em qualquer atividade administrativa, a elaboração de um projeto de responsabilidade social, para ser efetivo, precisa seguir alguns passos. É preciso trabalhar em equipe, promover um levantamento participativo, envolvendo os stakeholders, implementar uma comunicação eficaz, desenvolver um plano de ação global, informar, com clareza, os objetivos do plano, controlar e avaliar os procedimentos e, finalmente, divulgar os resultados através do balanço social.

Portanto, devem as instituições interessadas em desenvolver atividades socialmente responsáveis, cumprindo assim seu papel de sujeitos transformadores da realidade, desenvolver inicialmente um projeto coeso e elaborado, no qual se estabeleça de forma clara e objetiva, o que fazer, como fazer, quando fazer e em benefício de quem fazer. Só assim, teremos resultados eficazes, otimizando recursos financeiros e humanos e promovendo transformações perenes e bem-sucedidas.

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