Sejam Bem Vindos

Aqui vocês encontrarão algumas coisas e debates sobre o tema, RESPONSABILIDADE SOCIAL NA EDUCAÇÃO!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010


A responsabilidade social na educação não envolve só as escolas e orgãos responsáveis sobre a educação, envolve também as AUTORIDADES do país, ou seja, O PRESIDENTE, OS DEPUTADOS ESTADUAIS E FEDERAIS ENTRE OUTROS.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que nós podemos fazer para mudar o mundo?


Reduzir a pobreza do mundo pela metade e salvar a vida de milhões de crianças e mães.
Garantir um futuro para crianças carentes, permitir que se desenvolvam, criem consciência e possam fazer algo por si mesmas.
Objetivos que parecem distantes, mas com soluções ao nosso alcance. Por meio de ações simples e com o envolvimento da sociedade é possível mudar esta realidade.
A Declaração do Milênio das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos reforçam que, em 10 anos, o mundo poderá ser bem diferente e melhor. Depende muito da mobilização das pessoas. Mais de 550 milhões de pessoas poderão ser removidas da extrema pobreza e mais de 300 milhões deixarão de passar fome. Além disso, progressos na área de saúde infantil salvarão milhões de crianças. As Metas do Milênio são conhecidas no Brasil como os “8 Jeitos de Mudar o Mundo” e fazem parte da política do Instituto Quadrix.

Veja como você pode fazer sua parte:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome
Reduzir pela metade o número de pessoas que sobrevivem com menos de 1 dólar por dia e que passam fome. Em tal condição precária, não há possibilidade para que as crianças vivam sua infância como deveriam: sem preocupações e com a mente ocupada pela imaginação.

2. Atingir a educação básica de qualidade para todos
No mundo existem 113 milhões de crianças fora da escola. O Brasil quase atingiu a meta ao incluí-las na escola, com mais de 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Mas o problema continua na baixa qualidade do ensino e nos poucos anos de estudo por pessoa. Nossas crianças apenas freqüentam as salas de aula, sem aprendizagem ou desenvolvimento. Devemos concentrar nossas ações nesse ponto, para que tenhamos adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade.

3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres. A superação das desigualdades entre meninos e meninas começa no acesso à escolaridade formal. A educação é fundamental para habilitar as mulheres a exercerem papéis cada vez mais ativos, seja na área econômica, política, social ou de desenvolvimento pessoal.

4. Reduzir a mortalidade infantil
Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas como subnutrição, doenças, falta de higiene e maus tratos. É um número alarmante, mas em queda desde 1980, quando as mortes somavam, inacreditavelmente, 15 milhões de crianças. Uma maior redução dessa estatística dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às crianças, como também a suas famílias e comunidades.

5. Melhorar a saúde materna
Nos países em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva produzem uma taxa de um óbito materno a cada 48 partos. A redução da mortalidade materna é um objetivo que depende, em grande parte, da promoção integral da saúde para as mulheres em idade reprodutiva. A presença de profissionais qualificados na hora do parto é um reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.

6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças
Epidemias mortais vêm destruindo gerações e acabando com qualquer possibilidade de desenvolvimento em muitos lugares do planeta. Em todo o mundo, cerca de 39 milhões de pessoas são portadoras do vírus da AIDS. Por outro lado, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda demonstra que a expansão do HIV pode ser detida.

7. Garantir a sustentabilidade ambiental
Um bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável. No entanto, no decorrer dos anos 90, quase o mesmo número de pessoas passou a ser beneficiada tanto com água potável como ao saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente e que devem ser protegidos.

8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
Muitos países em desenvolvimento gastam mais pagando juros de suas dívidas do que investindo em causas sociais. Ao auxiliar na capacitação de profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar mercados e tecnologias, abre-se um sistema comercial e financeiro não somente para grandes países e empresas, mas para uma concorrência verdadeiramente livre entre todos.

*

terça-feira, 18 de maio de 2010

O mundo em nossas mãos!


Cientistas concordam: O aumento da temperatura durante os últimos 50 anos foi causado pela atividade humana. "Uma verdade inconveniente", como Al Gore comentou na sua alerta sobre aquecimento global.

Verdade é, cada vez mais governos e industrias estão começando a reduzir o aquecimento global. Do mesmo jeito a união européia esta implementando REACH, atualmente a lei mais rígida regulamentando a distribuição e uso de químicos tóxicos – incluindo lubrificantes – com o objetivo de reduzir a contaminação dos nossos sistemas da superfície e água do solo.

Mudanças pequenas da nossa rotina diária podem somar para grandes mudanças ajudando parar a poluição ambiental e o aquecimento global. Aqui são algumas coisas simples e praticas que podemos fazer:

Reduz consumo de energia e a quantidade de CO2 produzido
Atualizando para lubrificantes e aditivos para óleo de desgaste extremamente baixo causa a redução de consumo de energia. Baseado nas medições de clientes, economias exponenciais podem ocorrer quando usar os produtos da Interflon em transmissões, compressores, sistemas hidráulicos e em correntes e transportadoras. >> Aqui está o que outros alcançaram...

Reduz o consumo de lubrificantes – economiza antes e depois
Nossos produtos estendem o intervalo de lubrificação – 2x, 3x mais e as vezes melhor do que isto, com o resultado que menos lubrificante precisa ser produzido e usado. E consequentemente menos lubrificante vai terminar no meio ambiente. >> Isto é o que pode ser atingido...

Economiza água
Inúmeras empresas de alimentos e bebidas já atualizaram da lubrificação “molhada” com água e sabão para lubrificantes de películas secas da Interflon resultando na economia diária de centenas e milhares de litros de água e gastos - antes e depois. >> Pode ser muito valioso poupar o meio ambiente...
Economize aguar

Conformidade RoHS
Restrição de substancias perigosas, mais conhecido como RoHS (similar a WEEE e ELV), é uma legislação européia (2002/95/EC) intencionado para restringir severamente o uso de chumbo, cádmio, mercúrio, cromo hexavalente, bi-fenil poli bromado (PBB) e di-fenil éter poli bromado (PBDE) retardantes de chama.
Conformidade

Para minimizar o impacto ambiental, os produtos da Interflon produtos são completamente livres destas matérias. Consequentemente pode-se usar de forma segura se você quer assegurar que a fabricação de seus produtos é conforme RoHS.

Usa lubrificantes e limpantes biodegradáveis
Quando um vazamento do lubrificante ou escorrimento poderia contaminar o solo, a água do solo, sistemas de água de solo, de esgoto ou da superfície pode-se usar produtos biodegradáveis. Produzimos produtos de alto desempenho que cumprem com as exigências de biodegradabilidade que no final vão degradar completamente se (acidentalmente) entrar no meio ambiente.
Etiqueta EU ECO
padrões para
biodegradabilidade (OECD-301)

Diferente de como é sua experiência usando produtos biodegradáveis até hoje, o desempenho do produto da Interflon vai cumprir – e provavelmente ultrapassar o desempenho daqueles que você esta usando atualmente. Se pode usá-los tanto em fabricas siderúrgicas quanto em aplicações exterioras, náuticas, de intra-estrutura ferroviária, plataforma, na construção de estradas, mineração e agricultura.

Todos nos influenciamos
Influencia no surgimento de mudanças no nosso ambiente de trabalho através de como nos agimos e fazem compras que podem ter um efeito positive no aquecimento global e poluição ambiental. Pense nisso.

ISSO TAMBÉM É UMA CASO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL!!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

Responsabilidade Social na escola e programas para o bem estar da criança

"Eduque as crianças e não precisarás punir os homens"

-Pitágoras


Solidariedade na infância é a base para uma sociedade sadia e para o incentivo ao voluntariado.
Creio que o dever da escola não é somente proporcionar conhecimento, mas também formar cidadãos responsáveis, solidários e que possam contribuir à nossa sociedade.
Isto não quer dizer que pais devam ser omissos entregando esta tarefa somente aos professores. A educação de nossos filhos depende do que é ensinado na escola e em casa, mas principalmente de nossos exemplos.
Se somos solidários e mostramos isto à criança, é bastante provável que ela também seja. Se atuamos como voluntários em alguma causa e envolvemos a criança, seja tomando conhecimento ou ativamente, provavelmente quando crescer fará o mesmo.

Segue abaixo algumas sugestões de programas solidários que podem ser trabalhados nas escolas e exemplos de programas existentes no exterior:


1 – Programas envolvendo crianças maiores com crianças menores.

No colégio de minha filha na Austrália, as crianças de 10-11 anos trabalham uma vez por semana com crianças do jardim de infância (3-4 anos).
O programa envolve noções de informática (os maiores ensinam como desenhar no computador) e outras atividades. Ex: desenhar ou pintar em conjunto (papel, cartolina).


2 – Pintura em telas com enfoque de temas voltados à comunidade

Neste programa, as crianças maiores do colégio pintam telas com assuntos voltados ao bem estar da comunidade. Ex.: Tema “paz”
As telas,após terem sido pintadas, são colocadas à exposição nas paredes de shopping centers (na parte exterior) ou em qualquer outro lugar (instituições) onde as pessoas da comunidade possam observá-las.
Em cada tela está escrito o nome do colégio que pintou.


3 – Programas beneficentes


· Pintura ou desenho em cartões ou marcadores de livros (feitos de cartolina branca e plastificados) para serem enviados às crianças que se encontram em orfanatos ou que estão hospitalizadas. (Feito em sala de aula)

· Pintura de um poster (cartolina grande) por crianças em sala de aula
onde elas escrevem alguns dizeres para as crianças hospitalizadas.
- Cada criança faz um desenho e escreve algo num pedaço de papel (do tamanho de um cartão) e depois recorta o mesmo e cola seu desenho no poster que é entregue ao hospital.


· Campanhas para arrecadação de dinheiro para crianças doentes e deficientes que são feitas pelas crianças de 12-13 anos. No Brasil creio que poderiam ser acompanhadas pelos voluntários da própria ONG.

- As ONGs na Austrália, vendem seus produtos às crianças através das escolas e as crianças maiores se encarregam de promover e vender os produtos. (No Brasil creio que as crianças poderiam fazer a campanha e os voluntários da ONG arrecadarem o dinheiro).
Dentre os objetos vendidos estão: brochinhos, lenços para cabeça (campanha em prol de crianças com câncer – o lenço é uma forma das crianças se identificarem com as crianças que perderam seus cabelos devido ao tratamento) , canetinhas, pulseiras e ursinhos pequenos.


· Campanhas para arrecadação de alimentos, material de limpeza, roupa e material escolar para crianças carentes e para ajudar hospitais em estado precário.
As campanhas devem ser organizadas por crianças de 12-13 anos.


· Cofrinho do amor

Cada sala de aula tem um cofrinho. As crianças trazem uma moeda semanalmente para caridade e as coloca no cofrinho. Quando o cofrinho já está cheio, o colégio envia o dinheiro para uma instituição beneficente e apresenta o recibo às crianças. (A viabilidade do programa irá depender da credibilidade dos alunos em seus professores e no colégio, é claro).


· Gincana Beneficente – os pontos são dados a quem arrecadar mais alimentos tais como: leite em pó e depois levados a uma entidade beneficente.


4 – Programas de solidariedade envolvendo crianças e animais.


· ONGs que trabalham com resgate de animais podem trazer animais para o colégio.
O programa pode abranger:
- Explicação sobre o dever que temos de cuidar dos animais de rua e que estão sofrendo.
- Mostrar à criança pelo menos um animal com um pequeno ferimento que necessita de nossa ajuda.
- Deixar as crianças alimentarem os animais e acariciá-los.

Em Israel por exemplo, no jardim de infância é comum criarem animais (coelhos, porquinho da índia) em gaiolas para que as crianças possam alimentá-los e também acariciá-los.
As professoras soltam os bichos por um determinado tempo (diariamente) e deixam as crianças interagirem com os mesmos.
Quem desejar levar o animalzinho para cuidar no fim de semana também pode fazê-lo.
Na Austrália, existem programas para o Jardim de Infância que envolvem animais e as crianças acompanham algum estágio do desenvolvimento dos mesmos, porém estes não permanecem por muito tempo no local.
Exs.:
a) Galinha – Os ovos (de uma granja que trabalha com este programa) são mantidos numa incubadora (fornecida por eles) e as crianças podem acompanhar o nascimento e desenvolvimento dos pintinhos por algum tempo.
Quem desejar criá-los (aqui , muitos criam galinhas) poderá levá-los para casa.
b) Larvas de borboletas (lagarta) - As crianças trazem folhas para alimentar a lagarta e acompanham seu desenvolvimento diariamente até que esta se transforme em borboleta.
c) Girinos (sapos) – São colocados em um aquário e as crianças acompanham alguns estágios de seu desenvolvimento.


5 – Visita a deficientes (físicos, auditivos e visuais).


· Visita do colégio a instituições que lidam com deficientes físicos.

O programa pode incluir:
-Explicação de um profissional sobre a vida do deficiente físico e permitir a cada criança experimentar se locomover em uma cadeira de rodas.

· Visita a Instituição que lida com deficiente visual

O Programa pode incluir :
- Aprendizado de Braille (noções – explicação sobre as letras)
- As crianças poderão ser tateadas pelos deficientes visuais.
- Explicação sobre como é a vida do deficiente visual.
- Leitura de uma história infantil (escrita em braille) por um deficiente visual para as crianças.
- Mostrar livrinhos infantis escritos em braille e deixar as crianças “sentirem”
com os dedos.

· Visita envolvendo deficientes auditivos



O programa pode incluir:

- Aprendizado de noções básicas da linguagem dos sinais e brincadeiras

No colégio de minha filha é feita uma campanha anual para arrecadação de dinheiro para os deficientes auditivos e nesta mesma semana ensinam noções básicas da linguagem dos sinais.




6 – Visita de idosos ao jardim de infância.


No colégio de minha filha, este programa é feito uma vez por ano.
As pessoas idosas da comunidade são convidadas para uma festinha no
jardim de infância.
Os idosos conversam com as crianças e tomam um chazinho com bolo.


7 - Visita de crianças a ONGs que atendem mães com seus filhos (população
carente) e distribuem balões para as criancinhas



8 - Visita a orfanatos

O programa pode incluir:

-Contar histórias às crianças, apresentar uma peça teatral organizada pelos alunos do colégio e brincadeiras .





Outros programas voltados ao voluntariado que podem ser organizados por pais e filhos:






· Festas beneficentes

As crianças são convidadas para uma festa onde cada uma traz algo a ser
doado (em bom estado). A festa é organizada pela própria criança (dona da festa).
No final da festa tudo que foi doado é enviado a uma instituição beneficente.


· Trabalho em conjunto – Mães e filhos

Ex: costurar sacolas de pano ou bichos (placa EVA) .
Programa onde crianças bordam bolsas de pano e bichos e enviam às crianças carentes e/ou hospitalizadas.
Os motivos deverão ser fáceis, de modo que a criança (dependendo da idade) possa trabalhar junto com a mãe.
Cada um faz uma parte e no fim, enviam ao seu destino.


· Visita a uma entidade beneficente onde a criança poderia doar um dia de sua mesada em prol de uma criança carente.







Voluntariado para adolescentes e universitários


Em geral, adolescentes no exterior trabalham como voluntários em recreação, bibliotecas públicas, asilos, SOS animais, e programas voltados ao meio ambiente.

Em Israel existe um programa do colégio onde adolescentes arrecadam dinheiro em seu prédio (fora do horário escolar) para a organização de combate ao câncer.

Existe também um programa de incentivo ao voluntariado para quem deseja receber bolsa do governo para cursar a universidade.
Quem solicita este tipo de bolsa, tem que prestar um serviço comunitário durante um ano - 4 horas por semana.
O programa oferece uma lista com várias possibilidades, dentre elas, reforço escolar para crianças.
Creio que poderíamos incluir além do reforço escolar, também ensinar a um analfabeto a ler.


Programas que visam o bem estar da criança:


1 – Visita de bombeiros aos colégios



Os bombeiros visitam os colégios ou vice-versa e trazem um carro de
bombeiro onde é apresentado todo o equipamento para as crianças.


2 – Visita da Polícia aos colégios

Programa com explicações sobre como salvar alguém (telefones de emergência, explicações sobre segurança (não dar endereço a estranhos, o que fazer quando se perder, etc...)


3 – Programa “Como se defender de cachorros”

O programa inclui :

Explicações sobre como a criança pode se defender quando um cachorro tenta atacá-la e explicações sobre características do cão. Como saber se é possível se aproximar do cachorro ou não.

Este programa exite na Austrália para crianças de 5 - 8 anos .

Para conhecer o programa é só acessar o seguinte "site" que está em inglês

http://www.deltasocietyaustralia.com.au/bonding.htm




4 – Programa de segurança nas ruas (bicicletas)

- sinalização
- vídeo sobre segurança

As crianças andam de bicicleta e em carros de plástico (jardim de infância) e aprendem sobre sinalização.
Este programa existe na Austrália.


5 – Programas voltados ao meio ambiente


“Dia da limpeza” e outros programas desenvolvidos por ONGs ambientais que são oferecidos aos colégios.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Responsabilidade Socioambiental


Se não cuidar da terra ,ela ficará assim...

Responsabilidade Social: Planejando Ações Socialmente responsáveis

Nestes tempos hodiernos, as organizações ganharam uma preocupação a mais: implementar, efetivamente, programas de responsabilidade social. Esta questão, até então gravitando na órbita das instituições, penetrou a confortável camada do "isto não é comigo, o governo cuida disso" e passou a fazer parte do dia-a-dia, da rotina dos gestores e de seus empreendimentos.

O foco das organizações, em relação à comunidade, até há pouco tempo direcionado, apenas, para o mercado, analisando seus desejos e sua capacidade de compra, agora, também se volta para os aspectos sociais, avaliando aquilo que a comunidade necessita, além é claro, dos produtos ou serviços que a instituição oferece.

Isto se faz necessário, hoje, onde as forças globais de mudança, fruto das revoluções tecnológicas, demográficas, de mercado e de valores têm alterado, significativamente, o processo de gestão das organizações, haja vista que, inequivocamente, a inter-relação entre as instituições e as comunidades, encontra-se cada vez mais estreita, indicando que, de fato, uma precisa da outra para serem prósperas e felizes.

Na análise das necessidades da comunidade onde a empresa está inserida, os itens a serem verificados são vários e diversificados, tendo em vista que as ações socialmente responsáveis, ao contrário do que se pensa, não abrangem, apenas, as questões relacionadas àquelas necessidades básicas da coletividade, como o oferecimento de alimentos ou de acesso ao tratamento de doenças.

A ação socialmente responsável abrange, também, outros temas emergentes de gestão, tais como a preocupação com o meio ambiente saudável, com a saúde e o bem-estar das pessoas, preocupações com a diversidade e os direitos humanos, além da preocupação com a ação social propriamente dita.

Não obstante as empresas estarem despertando para o trabalho socialmente responsável -o que se comprova por recente pesquisa da FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, na qual se registra que a maioria das empresas sediadas neste Estado desenvolveu algum tipo de ação social nos últimos anos - percebe-se, no entanto, que a maior parte das ações sociais desenvolvidas, foram feitas sem nenhuma sistematização, de forma difusa e amadora.

Um projeto de ação socialmente responsável precisa ser bem elaborado e, principalmente, atender aos desejos dos stakeholders. Esta denominação abrange todas as partes envolvidas com a entidade: seus proprietários, sócios ou acionistas, os diretores, os funcionários, os prestadores de serviço, os fornecedores, os clientes, o governo, o meio ambiente e a comunidade. A empresa deve desenvolver a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender à demanda de todos, e não de algumas partes, e promover a melhoria da qualidade de vida da comunidade como um todo.

Assim como em qualquer atividade administrativa, a elaboração de um projeto de responsabilidade social, para ser efetivo, precisa seguir alguns passos. É preciso trabalhar em equipe, promover um levantamento participativo, envolvendo os stakeholders, implementar uma comunicação eficaz, desenvolver um plano de ação global, informar, com clareza, os objetivos do plano, controlar e avaliar os procedimentos e, finalmente, divulgar os resultados através do balanço social.

Portanto, devem as instituições interessadas em desenvolver atividades socialmente responsáveis, cumprindo assim seu papel de sujeitos transformadores da realidade, desenvolver inicialmente um projeto coeso e elaborado, no qual se estabeleça de forma clara e objetiva, o que fazer, como fazer, quando fazer e em benefício de quem fazer. Só assim, teremos resultados eficazes, otimizando recursos financeiros e humanos e promovendo transformações perenes e bem-sucedidas.

Responsabilidade Social

A responsabilidade social empresarial é a característica de uma empresa cidadã,inserir a postura ética e social para a empresa.Muitas empresas enxergam a responsabilidade social como um conjunto de atitudes “maketeiras” com a finalidade de apenas angariar imagem e público,outras enxergam planos e projetos que resultem em melhorias realmente sociais.

O planejamento e a melhoria resultante da ação de uma empresa comprometida com o social,sem visar somente o retorno mercadológico,é um caráter mais valorizado pelo consumidor.Atualmente, o consumidor é mais informado e preocupado com as disparidades sociais de sua sociedade.

O mercado está na sociedade,um mercado justo é fruto de uma sociedade sadia e consciente de seus direitos.Até a década de 90,havia a percepção de que o Estado deveria se responsabilizar sozinho pelo desenvolvimento social;a partir dos anos 90,fortaleceu-se a idéia de que todos os setores deveriam participar da construção de uma sociedade mais justa.

Na sociedade o indivíduo é considerado um cidadão; no mercado,o indivíduo é um consumidor.Através de investimento social corporativo,a empresa contribui em causas e projetos,nem sempre o investimento é disponibilizado em espécie(dinheiro),mas também através de permutas,ferramentas e serviços específicos.Muitas empresas atuam em fundação ou instalações próprias,ou investindo em parceria com ong´s.

As ong´s (organizações não-governamentais) recebem verbas de empresas responsáveis e, em casos específicos,de governos ,desde que não haja fomento eleitoreiro.Porém há as ong´s e as instituições independentes,que levantam as suas próprias verbas.

As ong´s complementam o que é de competência do Estado,resultando em benefício público comum a todos.Para entendermos melhor o assunto,colocamos no final deste texto alguns conceitos técnicos de responsabilidade social.

Gestão Social : Todo indivíduo tem direito à palavra.Fundamentada na solidariedade e na justiça social.

Gestão Estratégica: Conjunto de ações para se manter no mercado e vencer o concorrente;fins mercadológicos.

Classificação do Setores:

Primeiro setor: Estado,Poder público;

Segundo setor: Iniciativa privada,empresas;

Terceiro setor: Ong´s,instituições sociais sem fins lucrativos.

Imagens

Educação é Liberdade

Tenta perceber a tua identidade
Procura no teu íntimo a verdade
Não és apenas mais uma pessoa
Que aparece neste mundo à toa
Tenta encontrar as tuas raízes
Senão pode ser que algum dia as pises
Só assim perceberás quem tu és
No sangue que te corre da cabeça aos pés
Talvez daí tires uma lição
Sobre o que se passa neste mundo cão
Muitas vezes é preciso saber ouvir
Ir em frente quando apetece desistir

É mais forte o homem que sabe criar um filho
Do que aquele que apenas prime um gatilho
É mais fácil matar que ler um livro, verdade?
Mas a bala é a prisão, educação é liberdade

Cada terra com seu uso
Cada roca com seu fuso
Nasci em Angola, tenho mãe cabo-verdiana
Sempre vivi em terra lusitana
3 culturas que não vou separar
Todas têm muito para me ensinar
Prefiro antes fazer uma fusão
Porque a força vem da união
Nunca segui o caminho da violência
Constitui um atentado à minha inteligência
Podes ser o gajo mais teso, mais duro
Mas não é assim que vais sair do escuro

É mais forte o homem que sabe criar um filho
Do que aquele que apenas prime um gatilho
É mais fácil matar que ler um livro, verdade?
Mas a bala é a prisão, educação é liberdade

Tantos putos em idade de estudar
Passam o dia na rua a roubar
Essa situação não pode continuar
Todos temos um futuro a assegurar
Ou também queres como um burro trabalhar
E ser mais um para o patrão explorar
Escuta bem esta voz amiga
Pensa no sofrimento que nos liga
Não sejas mais um irmão que estagnou
E que para o outro lado se passou
Ficou pela delinquência
Olha em frente, tem prudência
Sabemos que este mundo não é perfeito
Mas unidos podemos dar um jeito

É mais forte o homem que sabe criar um filho
Do que aquele que apenas prime um gatilho
É mais fácil matar que ler um livro, verdade?
Mas a bala é a prisão, educação é liberdade

Écoute, écoute, je parle de l'education
Un problème qui fait parti de notre génération
Ouai, essai de comprendre ton identité
Cherche la vérité et t'auras la liberté
Tu ne vois pas ton avenir, clairement
Tu sais que tu vas souffrir et il aura du sang
Qui coule de tes veines, personne n'aura de la peine
Mais ils vont demander pardon
Et repondre à mes questions
Sur la nation sur la tension
Pour qu'ils apprennent la leçon
Raciale, sociale, politique, économique
Car vers moi ils s'adressent sans aucune politesse
Ça me stresse il va faloir que cela cesse
Car tu n'es pas ici pour le plaisir de quelqu'un
Je me sais pas si t'as saisi mais il faut trouver
Ton chemin,
Maintenant tout le monde ne pense qu'à l'árgent
Ils se tuent tout le temps
Ils oublient l'important
Que la vie a une fin
La fin c'est la mort
Utilise ton instint
Tu seras le plus fort

Poderia Ser Eu 'poesia'

Há milhões perambulando nas ruas
Na falta de um lar pra chamar de seu:
A noite fria queima a pele nua...
-Poderia ser eu...

Presos de uma moderna escravidão;
Gente que não sabe por que nasceu;
Miséria externa, interna solidão:
-Poderia ser eu...

Só vendo a dor, sem chance de amanhã,
Sem esperar mais dessa vida vã
Do que a liberdade do último adeus...

Ah, Deus! São meus iguais, meus semelhantes!
Minha ingratidão é tão humilhante...
-Poderia ser eu!

Gonzaginha em:E Vamos A Luta

Eu acredito é na rapaziada,
Que segue em frente e segura o rojão.
Eu ponho fé é na fé da moçada,
Que não foge da fera e enfrenta o leão.
Eu vou a luta com essa juventude,
Que não corre da raia a troco de nada.
Eu vou no bloco dessa mocidade,
Que não tá na saudade e constrói, a manhã desejada.
Aquele que sabe o que é mesmo o couro da gente,
E segura a batida da vida, o ano inteiro.
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro,
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro.
Aquele que sai da batalha e entra num botequim, pede uma cerva gelada,
E agita na mesa uma batucada.
Aquele que manda um pagode e sacode a poeira suada da luta
E faz a brincadeira, pois o resto é besteira,
Nós estamos e pela aí.

Charges

Reflexão sobre o tema 'poesia'

Problema social tratado de forma banal,
Indiferença de alto custo.
Pra mim e pra você.
Fatal.
Autoridades, governos, todos...
Fingir que não vê,
Fazer de conta que não existe,
Maior burrice!
Insanidade,
Falta de acuidade,
Negligência, ausência de tudo.
No mínimo...prudência!
Infância idade nua,
Pureza e ingenuidade.
Perambulando pelas ruas...
Carece zêlo, amor,
Alimento, pijama quentinho,
Educação e, um mínimo de
Dignidade!
Um lar...proteção...
Ignorar criança de olhar nublado,
Suja, faminta...
É alimentar o mal,
Fomentar a ruína minha, sua, nossa...
Social.
O rebento renegado, jogado...
Torna-se seco, sem esperança,
Sem alegria, deixa de ser criança.
No coração nunca experimentou
Emoção fraterna.
Não conheceu carinho, parquinho,
Abraço de mãe, de pai, de irmão...
Respira degradação.
Aspira devastação!
À qualquer momento no
Meio de um tormento
Ateia a chama da revolta.
Age feito fera irracional.
Produto do meio cobra seu quinhão social.

sábado, 8 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Responsabilidade Social

Como o meu amigo João Paulo já falou eu complemento aqui, a algum tempo a educação deixou de ter caráter unicamente pedagógico e teórico, por causa disso estamos aqui para reestabelecer a pedagogia e a teoria da EDUCAÇÃO.
A preocupação com o aspecto social é tão grande que, além de se aprofundar em questões éticas e passar para frente noções de respeito ao próximo e solidariedade, algumas instituições envolvem os seus alunos em projetos que buscam unir os estudantes( o que é correto, e que acho que todos deveriam fazer isso) com a parcela mais carente da população.


Abraços,
Edilson Júnior

Mas o que é Responsabilidade Social?

A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. Procuro trazer alguma contribuição no sentido de uma melhor a compreensão da importância desta estratégia e dos benefícios que a mesma pode trazer para a corporação, quando aplicada corretamente.



Algumas empresas confundem Responsabilidade Social com Filantropia. Mas o que é Responsabilidade Social? O termo "responsabilidade social" encerra sempre a idéia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.

Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz às necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão do conceito de responsabilidade social na sociedade brasileira, define este conceito como: "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos, 2001).

Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.

A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.

A idéia é de que os consumidores passam a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. As empresas socialmente responsáveis são aqueles que buscam o diferencial, um exemplo é a empresa Kanneberg, Barker, Hail & Cotton Tabacos Ltda. (KBH&C), que atua de forma coerente, com profissionais qualificados na área e possui a certificação da Norma SA 8000.
Gostaria que outras empresas também visualizassem, este novo cenário social que se apresenta no mundo moderno. Aquelas que não acompanhar a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.


Responsabilidade Social na Educação



A mudança de paradigmas neste início de século, com uma visão mais cooperativa e humanizada das relações pessoais em todos os campos da atuação humana, tem, sistematicamente, trazido à discussão o conceito de “Responsabilidade Social.”

De que se trata ? O que é isso ? Como praticar esta tal Responsabilidade Social ? Nosso objetivo, neste artigo, é tentar explicitar o conceito e sua aplicabilidade na educação, já que não existe possibilidade de desenvolvimento sem que processos educativos sejam acionados, como nos comprova a História.

Responsabilidade social é um termo novo, criado em função da percepção e cada vez mais crescente entre os povos, de que o humano não se traduz na solidão da individualidade. Só tem sentido no corpo da sociedade. Por isso,o vocábulo responsabilidade, que significa qualidade do ser responsável, isto é, que responde pelos seus atos ou pelos de outros indivíduos ou, simplesmente, cumpre seus deveres e obrigações, é atrelado ao termo social, atribuindo-lhe uma nova conotação: não basta ser responsável individualmente: é preciso que cada um seja responsável também pela sociedade, pelo coletivo. Desta forma, a responsabilidade social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos para com a sociedade em geral.

Esta nova perspectiva da responsabilidade, não mais individual, mas coletiva, precisa ser veiculada por intermédio dos processos educativos de que o corpo social dispõe, para manter e preservar sua cultura.

Mosterín traz aos estudiosos da Sociologia e Antropologia uma visão inusitada de cultura, como sendo o resultado das aprendizagens sociais. Declara que aprendizagem social é tudo aquilo que se transmite de geração à geração e passa a ser incorporado aos hábitos, atitudes e conhecimentos de um povo. Sendo assim, urge que as instituições sociais - não apenas a escola – assuma este projeto de levar às novas gerações o conhecimento e a prática da Responsabilidade Social, de maneira a que a humanidade possa se tornar melhor e mais humana.

As empresas estão fazendo isso muito bem, inclusive aproveitando esta idéia para seus programas de marketing. Desenvolvem projetos de responsabilidade social nas mais diversas áreas : ambiental, social, cidadania etc.

As demais instituições sociais necessitam levar a efeito políticas que possibilitem a difusão dos conceitos e práticas inerentes à Responsabilidade Social. Como? Mantendo coerência entre seu discurso e suas práticas. Isto é possível em todas as instâncias educacionais: família, escola, organizações do chamado Terceiro Setor (Fundações, Associações, Religiões, Sindicatos e Partidos Políticos). Este princípio, tão pouco exercitado, necessita ser resgatado, pois a ética é a base da Responsabilidade Social e se expressa através dos valores adotados por cada pessoa ou instituição.

Se todos os agentes sociais compartilharem deste propósito, educando as gerações para o exercício da Responsabilidade Social, este processo, eminentemente educativo, jamais se esgotará e todos estaremos construindo um mundo melhor, sustentável, cooperativo, inclusivo, como em nossos sonhos e utopias sempre acalentamos.